Há pessoas que, inocentes ou pouco esclarecidas, chegam a dizer: “Pelo meu pastor fulano de tal, ou pelo missionário,ou pelo bispo, ..., dou a vida”.
Se há alguma base bíblica para esse tipo de oração, eu a classificaria como idolatria, o que é abominável aos olhos de Deus. Sob uma visão simples e lógica, diria que esse(a) camarada só pode ser louco(a). Tem tendência suicida, ou seja, a cometer crime contra sua própria vida.
Ops.: Pela defesa da família, esposa, filhos, no impulso desse amor, somos capazes de arriscar a vida. Mas esse não é o X da questão.
A promessa de salvação de Cristo, a quem perder sua vida por seu amor, já nos alcança desde que erguemos nossas mãos e o reconhecemos como nosso salvador. A partir desse momento aderimos ao compromisso de descartar todos os costumes e pecados que contrariam seus ensinamentos. Isso já significa, figuradamente, perder a vida (secular), que é abdicar dos vícios, idolatrias, prazeres promíscuos, etc.
No sentido literal de dar a vida, ou seja, dar a vida por Cristo, pelo evangelho, isso é dar a vida por uma causa, um ideal, é defender uma convicção.
Kamikazes ou homens bomba não dão suas vidas por serem obrigados, mas voluntariamente, por convicção, pela causa que defendem. Porém são suicidas e homicidas, ao mesmo tempo, e não têm conhecimento de Cristo nem sua salvação.
Profissionalmente, o homem que se dispõe a ser escudo de outro, disposto a defender aquela vida com a sua própria, chama-se “guarda costas”.
Jesus, o Deus que se fez homem, o mais famoso personagem de toda a história, não influenciou exército armado, nem contratou guarda costas ou seguranças prontos a agir com truculência, para lhe proteger durante seus sermões. Deixou-se capturar e ainda repreendeu a Pedro por ter usado num instante a espada. Ele caminhou como um homem livre entre pessoas simples e, sem dúvida alguma, se fosse nos dias atuais, ele não andaria em carros blindados, deixando suas ovelhas a passar necessidade e privações.
Por esse Jesus que conhecemos, o bom Pastor que deu a sua vida pelas ovelhas, a Ele sim, e a sua mensagem redentora, é compensador defender com a vida. Não é lançar-se à morte. Mas quando ela significar defender o evangelho, dizer ao Senhor: “Eis-me aqui.”
O cristão fiel deve estar pronto a defender o evangelho, suas convicções espirituais, a Cristo, como um código de honra, com a sua vida, se necessário, como mártir. Certamente há excelente recompensa para esse servo.
No entanto, não seja inocente. Homem nenhum é digno o suficiente para que alguém padeça por ele. Isso só Jesus fez, provando sua grande caridade pela criatura perdida.
Seja íntegro, reto e temente, servindo ao Senhor. Mas não ponha a sua “mão no fogo” por ninguém.
Morrer pelo homem, pastor, missionário, bispo,... não é coragem, é burrice. É ser suicida.
Morrer, se necessário, por Cristo, pelo evangelho, é coragem e fidelidade. É ser mártir. É para aqueles que têm o seu nome escrito no Livro da Vida. É por um ideal, em todos os aspectos, insuperável.
Na verdade nem eu, nem ninguém, tem nada a ver com o que cada um queira fazer da sua vida. Minha mensagem  pode parecer ter sido inspirada na ociosidade ou, verdadeiramente, ser um alerta de Deus pra você.
Portanto, você escolhe o melhor significado. VOCÊ DECIDE.

Seja abençoado, em nome de Jesus.

IMPORTANTE!!!

APARTIR DESSA LINHA, NENHUM CONTEÚDO, ABAIXO, PERTENCE AO CANTOR ALUIZIO SILVA.